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domingo, 3 de março de 2019

Colheita de soja já foi encerrada em Lucas do Rio Verde/MT e produtividade fica entre 56/57 sacas

Colheita de soja já foi encerrada em Lucas do Rio Verde/MT e produtividade fica entre 56/57 sacas

Publicado em 26/02/2019 11:45 e atualizado em 26/02/2019 19:26
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Município mato-grossense também já finalizou trabalhos de plantio das safrinhas de milho e algodão. Preços baixos no mercado preocupam produtores locais.
Carlos Alberto Simon - Presidente do Sindicato Rural de Lucas do Rio Verde/MT

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Entrevista com Carlos Alberto Simon - Presidente do Sindicato Rural de Lucas do Rio Verde/ -Acompanhamento Safra de Soja e Milho
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O município de Lucas do Rio Verde já encerrou as atividades de colheita da soja para esta safra 2018/19. Após passar por um novembro muito chuvoso e um dezembro seco, a região teve tempo bom em janeiro, o que possibilitou uma produtividade média na casa das 56/57 sacas por hectare, apenas de 2 a 3% menor do que a safra anterior.
“Em alguns lugares houve uma queda bem acentuada de produtividade com lavouras a baixo de 50 sacas por hectare. Agora para o final tiveram lavouras de até 60 sacas, então conseguiu minimizar um pouco, ficando uns 2 ou 3% a baixo do ano passado”, diz Carlos Alberto Simon, presidente do Sindicato Rural de Lucas do Rio Verde/MT.
Como os trabalhos de plantio das safrinha de milho e algodão também já se encerraram na localidade, os produtores se preocupam agora com o mercado para a venda dos produtos que, até o momento, não apresenta preços satisfatórios para as negociações.
“Tem bastante coisa para ser vendido e, infelizmente, o preço hoje está muito a baixo daquilo que se esperava. Aqui em Lucas do Rio Verde nós trabalhávamos com a soja na casa dos 18/19 dólares e hoje está em 16, um nível de 15% menor do que se esperava”, comenta Simon.
Veja a entrevista completa no vídeo.
Por Guilherme Dorigatti
Fonte Notícias Agrícolas

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domingo, 24 de fevereiro de 2019

Produção de etanol à base milho deve gerar R$ 400 milhões em ICMS aos cofres de MT até 2020, prevê Sindalcool


Por G1 MT
 

Usina de produção de etanol a partir do milho, em Lucas do Rio Verde — Foto: André Souza/G1Usina de produção de etanol a partir do milho, em Lucas do Rio Verde — Foto: André Souza/G1
Usina de produção de etanol a partir do milho, em Lucas do Rio Verde — Foto: André Souza/G1
A produção de etanol à base de milho em usinas na região Norte de Mato Grosso deve garantir ao governo uma arrecadação de R$ 400 milhões com o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) até o final de 2020, segundo estima o diretor do Sindicato das Industrias Sucroalcooleiras de Mato Grosso (Sindalcool), Jorge dos Santos.
De acordo com o diretor, quando o projeto começou a produção começou crescer, em 2015, foram arrecadados R$ 25 milhões em ICMS. Já em 2018, os cofres do governo recebeu R$ 80 milhões com o imposto.
Atualmente, Mato Grosso possui três empresas de etanol em construção divididas entre Sorriso, Sinop e Campo Novo do Parecis.
Existem outros cinco projetos de construção de novas usinas em Nova Marilândia, Campo Novo do Parecis, Nova Mutum, Jaciara e Vera, além de sete projetos em estudo em Primavera do Leste, Barra do Bugres, Campo Novo do Parecis, Nova Olímpia, Alto Garças, Alto Taquari e Cáceres.
A estimativa é de que cada indústria gere cerca de 250 empregos com salários que variam de médio a alto.
Um dos fatores que colaborou para o crescimento do etanol de milho, segundo Jorge, foi o aproveitamento do DDG – grãos secos por destilação.
“O que está impactando a utilização do milho na produção é o DDG e não o etanol em si. Na cadeia leiteira o DDG aumentou em 14% a produção, então está até sobrando. É mais barato transportar 280 kg de DDG a 42% de proteínas, do que 1.000 kg de milho”, ressaltou.
Com o crescimento dessa produção, o estado deve exportar o produto para outros estados por meio de vias ferroviárias, para que o etanol não seja desperdiçado nas estradas.
“Nosso foco hoje é em relação as ferrovias. Emergencialmente estamos analisando a possibilidade de realizar, a partir de abril, o transporte de etanol por vias rodoviária até Rondonópolis e depois seguir por via ferroviária”, explicou.
Já o DDG não deve ser exportado, segundo o diretor. “O DDG não vai sair daqui tão cedo, mesmo que a produção aumente, pois temos 30 mil cabeças de gado e 9 mil de suínos para serem alimentadas, então todo esse produto é vendido rapidamente no próprio estado”, pontuou.

Etanolduto

O Sindacool também está estudando a possibilidade de trazer o etanolduto – rede de tubulação para o transporte de etanol – para o estado nos próximos anos. Para isso, devem ser investidos cerca de R$ 4,5 bilhões.
Jorge ressalta que o etanolduto deve ser construído ao longo da BR 070, para que não seja necessário desapropriar áreas já ocupadas e preservar as áreas verdes.
No dia 8 de janeiro uma equipe do Sindalcool se reuniu com uma construtora e operadora do etanolduto em Uberaba (MG) e com o governador Mauro Mendes (DEM) para discutir o projeto.
“No dia 28 de dezembro a construtora recebeu do BNDES o empréstimo de R$ 1,8 bilhão que estava retido, por causa do problema da lava-jato, e isso é um valor para considerável para recomeçar”, disse.
Segundo o diretor, o governador sugeriu patrocinar o pré-projeto do etanolduto por meio do MT Par, mas ainda não se sabe o valor estimado.